Rubor

Eu gosto de voltar aqui vez ou outra e rever todas as besteiras que eu já me propus a escrever um dia. É um exercício de autorreconhecimento daqueles mais profanos, o rubor sobe ao rosto já na lembrança do nome do blogue. Quão bobo eu devo ser para vir em busca desse masoquismo que representa hoje morrer de vergonha pelos anseios do passado.

Quando cheguei aqui pela primeira vez vim em busca de algo que eu não conhecia, reconhecimento. Hoje, passados poucos anos, venho em busca de algo maior, autorreconhecimento.

Estou buscando me encontrar.

Um pouco nos textos antigos, um pouco nas músicas deixadas aqui, nos…

Eu adoro essa foto.

Eu amo os seres humanos

Eu amo os seres humanos.

Amo.

Mesmo sabendo das suas pequenas qualidades e dos seus enormes defeitos.

Mas não se deixe enganar, eu também odeio seres humanos.

Odeio em especial aqueles que como você, se aproveitam da própria ignorância para tirar vantagens dos outros. Quase nada me deixa tão puto quanto saber que você deixa de fazer alguma coisa porque tem preguiça de aprender. Odeio quando você vem pedir ajuda pra realizar alguma tarefa e quando eu vou tentar ajudar você joga o problema na minha mão e diz:

– Só resolve! Não quero aprender.

Não que eu ache que você tem que saber tudo, mas não é mais fácil anotar a senha do Wifi ao invés de me perguntar todo dia que seu telefone trava? E não é mais fácil ler o rotulo do produto ao invés de me perguntar todas as vezes quanto tempo precisa ficar no microondas?

Você não é diferente do político que não faz a menor ideia de como deveria ser seu trabalho, e utiliza sua própria ignorância como ferramenta para construir um país cada dia pior.

Cansei de dar exemplos

Eu só quero que você entenda que eu não vou estar aqui o tempo todo pra te mostrar como viver a sua vida.

Na verdade eu nem quero estar aqui pra isso.

Eu posso parecer interessado mas eu não to nem ai se seu miojo vai queimar. Só quero ficar aqui pensando se essa tal de Matéria existe mesmo ou se somos apenas hologramas transmitidos para esse enorme quadro branco através de um super projetor cósmico de probabilidade infinita

Então

Me

Deixa.

Ponto Cego

Tanto
Faz qualquer canto
Pra qualquer santo
Que saiba ler
Que queira dar
Sem receber
Que esteja a par
Do que vai ver
De onde vai dar
Mas quem se importa?

É sexta-feira, amor!
Sexta-feira

Cícero